terça-feira, 22 de novembro de 2011

artificio



VIVENDO
AFUNDANDO NA MAIS TERRÍVEL AGONIA
ESTAR NESTE MUNDO SEM SENTIDO
ESSA É A SINA DAQUELES QUE RECUSARAM A DEUS
E COLOCAM NO ACASO TODO O SEU SENTIDO.
COMO É PESADO O FARDO QUE TENHO A CARREGAR
COMO É DIFÍCIL TOMAR A DECISÃO ACERTADA
E ESTA EXISTÊNCIA DEPLORÁVEL ACABAR.
VIVENDO... AFUNDANDO... ENLOUQUECENDO...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

TACITURNOS OLHOS


NA TENEBROSA ESCURIDAO DE TUA FACE
ENCONTREI UM BRILHO PERDIDO,
OCULTO...
ESCONDIDO,
NO INTERIOR DE TEUS OLHOS

E ME DELEITEI
PERCEBI QUE ERA UMA FAGULHA INFERNAL
DE ODIO E PAIXAO,
POR AQUELE Q DESDE SEMPRE FOI O CAUSADOR DE TUA DOR...
DA MORTE DE TU'ALMA!!!!!!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

DELÍRIO


Cobrir-te-ei de mel
Lamber-te-ei a alma
Far-te-ei sentir,
Doce amor eternamente.

FANTASMAS


Vultos...
Eles estão por toda parte!
Memórias sombrias do meu passado,
Escuro e obscuro.
Fantasmas que não se cansam de me aterrorizar,
Estão por toda parte,
Sorrindo... Gritando por mim.
Gritos desesperados...
Não agüento mais,
Não consigo suportar.
Querem me levar com eles,
Querem minha alma.
Querem adentrar
Pela fresta sombria,
A escuridão existente em mim.
Querem habitar minha treva...
Afastem-se fantasmas!
Já me causaram muita dor...
E sofrer, não quero,
Não suporto mais.
Precipitem-se!
Afundem no lodaçal de fogo.
Sejam dilacerados no inferno,
Me deixem em paz!!!
Fantasmas...
Eles não se cansam de me assombrar.

MORRENDO AOS POUCOS

Estou sendo sugado,
Aos poucos definhando,
Cercado por parasitas,
Transpirando horrores.
Estou sendo corroído.
Se abro ou cerro as portas
Não há diferença,
Não posso me proteger.
Tudo é inútil,
Padeço...
Estou sendo corroído.
Em carne, em sangue...
Me desfazendo.
Arranque minha pele
Me devore de uma vez.
Não posso mais suportar:Imensa dor, imenso sofrer.
Sou humano,
Sou finito.
Dilacerado,
Estou morrendo aos poucos,
Matando aos poucos
O que resta de mim!

NÁUSEA

Estava solitário
E me deu nojo.
Era como se estivesse apodrecendo...
Que repúdia...
Náuseas, ânsia de vômito...
Tenho ojeriza a muitas coisas,
Tenho ojeriza à você.
Que por capricho
Desprezou o que tínhamos,
O que éramos.
Conseqüente disto,
A ruptura,
A quebra de um laço.
Diabólica separação!
Meu estado: putrefação a exalar,
Me causa náuseas e sinto nojo,
Me da vontade de vomitar.

LINDA MENINA


No lagar da morte
Jaz tão sombria Oh linda menina.
Minha paz roubaste
Ao ter à treva entregue,
Tão precoce, a própria vida.
E no Gehena, tendo dilacerada a alma...
Gemidos de prazer,Gritos de horror,
Que exprimem o gozo,
Expressam a dor,
A tua paga.
Agonia profunda
É tua ausênciaa corroer em mim,
E do diabo sinto inveja, tenho ciúmes,por estar ele junto a ti.
A teu exemplo,
Tendo a lamina a corte sangrento
Interrompido o pulsar,
O palpitar da vida
Que jorra, flui
E se derrama,
Febril de amor
Em meio ao drama
De ter a morte a me beijar,
Entrego-me a ela, linda menina,
Para feliz, junto a ti,
No inferno arder, queimar.